segunda-feira, 12 de maio de 2014
Coloque aqui suas sugestões
Este espaço é destinado a vocês; professores, estudantes e o pessoal que está visitando o nosso Blog, para darem sugestões e ideias, e assim ele ficar ainda melhor e divertido.
Tire suas dúvidas
E aí pessoal, vocês têm alguma dúvida sobre a aula e ficaram com vergonha de perguntar?
Está aqui um espaço pra vocês tirarem tudo isso a limpo...
Perguntem a vontade...
Está aqui um espaço pra vocês tirarem tudo isso a limpo...
Perguntem a vontade...
quarta-feira, 19 de março de 2014
Saiba mais sobre a peça...
Apresentação
O ambiente escolar há muito deixou de ser um espaço de cunho
exclusivamente pedagógico, tornando-se um local de formação
cidadã, desenvolvimento do pensamento crítico e de valores pessoais
que interferem diretamente nas práticas de saúde dos escolares.
O Programa Saúde na Escola PSE vem ao encontro dessaideia,
fomentando ações de educação em saúde, no intuito de promover o
autocuidado dos educandos e
aumentar ,assim, sua qualidade de vida.
aumentar ,assim, sua qualidade de vida.
Nesse contexto, o PROPET Saúde estruturado a partir de uma parceria com o Ministério da Saúde,UCS e Secretaria Municipal de Saúde de Caxias do Sul busca através das políticas públicas de saúde implementar , qualificar e fortalecer modelos de atenção à saúde que reforcem esse conceito de autocuidado.
Caxias do Sul teve no ano de 2012, 3.184
gestantes cadastradas no SIS pré-natal. Destas, 49
A gravidez na adolescência é, portanto, um problema de saúde pública
enfrentado no município de Caxias do Sul e a visão holística sobre a
população adolescente traz consigo outros fatores como o uso de drogas
e doenças sexualmente
transmissíveis.
Com base nesses dados, servidores municipais
de Caxias do Sul, alocados na UBS Reolon, em conjunto com o PROPET
Saúde UCS criaram a peça teatral “Prevenir é melhor que se ferrar ”
, direcionada
ao público adolescentede escolas da rede regular de ensino do
município de Caxias do Sul, cujo objetivo é contribuir para a reflexão
e mudança de comportamento dos adolescentes no intuito de reduzir a infecção
pelo HIV /DST e os índices de evasão escolar causada pela
gravidez na
adolescência.
Peça
Teatral
Contamos de uma forma intrigante, divertida e
reflexiva a história de duas meninas, amigas de infância, com vidas normais e
sonhos comuns a muitos jovens que, por suas escolhas, tomam rumos
completamente diferentes em suas vidas. T ornar-se mãe ainda tão jovem ou optar pela busca do sonho
de uma faculdade muda completamente os planos futuros. A peça instiga o
público a refletir sobre as escolhas
que podem definir suas vidas.
Em seu enredo outros personagens surgem, frequentadores de um grupo educativo
em comum, retratando a exposição às DST s, AIDS, hepatites virais,
alcoolismo e drogas, trazendo aos espectadores orientações sobre prevenção
em saúde.
Elenco: Enfermeiros, Técnicos
de Enfermagem, Agentes Comunitários de Saúde,
Auxiliar Administrativo, Preceptores
e Alunos do PROPET .
Duração: 60
minutos
Classificação:12 anos
Ferramentas
Educativas
BLOG
O Blog é uma ferramenta que objetiva contribuir para
a ampliação do conhecimento de alunos e educadores, evidenciando a
possibilidade de troca de informações e mostrando que, através da
comunicação, pode haver interação na maneira de
buscar inovação de
pensamentos e enriquecimento cultural e intelectual.Nele são tratados
temas diversos, de grande repercussão e interesse entre os jovens, como
HIV , hepatites virais, gravidez na adolescência, além de assuntos que podem
ser sugeridos pelos próprios usuários do blog. É possível, também, a interação
do visitante, respondendo ou opinando em relação aos artigos publicados.
Acesse: http://www .teatropet.blogspot.com.br/
QUESTIONÁRIO PRÉ E PÓS-TESTE
O pré-teste é um
conjunto de perguntas feitas aos alunos antes da apresentação do teatro,
com o objetivo de determinar o conhecimento sobre o conteúdo que será abordado
na peça. Após, os estudantes respondem o pós-teste com as mesmas perguntas
feitas, ou com o
mesmo nível de dificuldade. Os testes, então, são comparados, com o
intuito de dar um feedback, tanto para os profissionais do teatro quanto
para as
escolas, da efetividade e compreensão das informações repassadas através
da peça.
Nossa
proposta
Considerando os elevados índices
de gravidez na adolescência, já abordados
anteriormente, e a tendência crescente dos
índices de contaminação por doenças
sexualmente transmissíveis - DST's, AIDS e
hepatites virais, a
comissão organizadora da
peça teatral “Prevenir é melhor que
se ferrar ” busca atingir o escopo de
10.000 alunos espectadores da rede
pública de ensino de Caxias do Sul.
A abordagem anterior teve um alcance anterior de
5.000 visualizações da peça, apresentados em diversos locais do
município: UCS T eatro, Auditório do IEE Cristóvão de Mendoza,
Centro de Cultura Henrique Ordovás Filho, entre outros.
Além disso,
a peça ultrapassou os limites
do município, chegando às cidades de Cruz
Alta e São Marcos.
A escola que tiver interesse
em contribuir com a educação em saúde
de seus alunos, instigando-os ao autocuidado
e à prevenção, terá disponibilizado de
forma gratuita:
- Acesso à apresentação de 01 peça
teatral “Prevenir é melhor que se ferrar ”
, com data e horários a serem
definidos conforme número de alunos e localização
da escola.
- Aplicação do pré e pós-teste como
mensuração do nível de conhecimento dos
alunos sobre os temas explanados.
- Acesso ao blog do teatro para
abordagem de diversos temas (com base
em fontes científicas) relacionados à promoção
de saúde do aluno, que poderá interagir
e sugerir temas a serem abordados,
eliminando suas dúvidas.
Ficará ao encargo da escola:
- Definição da faixa etária e turmas
contempladas.
- Organização da logística de deslocamento
ao local de realização da peça.
- Disponibilização/contratação de transporte para
o translado dos alunos e professores, conforme
necessidade.
Não há dúvidas que prevenir é melhor que
se ferrar , mas para se prevenir é preciso conhecer!
Promova este momento
de conhecimento extraclasse aos seus
alunos.
Contamos com a sua colaboração!
Comissão Organizadora
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Falando sobre...Hepatites Virais
E ai gurizada medonha, somos nós de novo
querendo falar das DSTs para vocês...
Assunto de hoje: Hepatite A, B, C, D e E.
Quantos tipos né? Parece até um alfabeto!!!!
Vamos lá então...
Hepatite A
infecciosa”. Sua transmissão é
fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos
contaminados pelo vírus. Geralmente, não apresenta sintomas.
Porém, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor
abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem,
costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção.
O diagnóstico da doença é
realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-HAV. Após
a confirmação, o profissional de saúde indicará o tratamento mais
adequado, de acordo com a saúde do paciente. A doença é totalmente curável
quando o portador segue corretamente todas as recomendações médicas. Na maioria
dos casos, a hepatite A é uma doença de caráter benigno. Causa insuficiência
hepática aguda grave e pode ser fulminante em menos de 1% dos casos.
Previna-se
A melhor forma de se evitar a doença é melhorando as condições de higiene e
de saneamento básico, como por exemplo:
·
Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de comer ou
preparar alimentos;
·
Lavar bem, com água tratada, clorada ou fervida, os alimentos que são
consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
·
Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos,
frutos do mar e carne de porco;
·
Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
·
Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes,
enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto;
·
Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios, para
não comprometer o lençol d'água que alimenta o poço. Deve-se respeitar,
por medidas de segurança, a distância mínima de 15 metros entre o poço e a
fossa do tipo seca e de 45 metros, para os demais focos de contaminação, como
chiqueiros, estábulos, valões de esgoto, galerias de infiltração e outros;
·
Caso haja algum doente com hepatite A em casa, utilizar hipoclorito de
sódio a 2,5% ou água sanitária ao lavar o banheiro;
·
No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e
instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tal como a
desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5%
ou água sanitária.
Para tratar a água, basta ferver ou colocar duas gotas de hipoclorito
de sódio em um litro de água, 30 minutos antes de bebê-la, deixando o
recipiente tampado para que o hipoclorito possa agir, tornando a água potável
para o consumo. Na ausência de hipoclorito de sódio, pode-se preparar uma
solução caseira com uma colher das de sopa de água sanitária a 2,5% (sem
alvejante), diluída em um litro de água.
Hepatite B
Causada pelo vírus B (HBV), a hepatite do tipo B é uma doença infecciosa
também chamada de soro-homóloga. Como o VHB está presente no sangue, no esperma
e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente
transmissível. Entre as causas de transmissão estão:
·
por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada,
·
da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação,
·
ao compartilhar material para uso de drogas (seringas, agulhas,
cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente,
alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de
tatuagem e colocação de piercings,
·
por transfusão de sangue contaminado.
A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas.
Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor
abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais
costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
A hepatite B pode se desenvolver de duas formas,
aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os
profissionais de saúde consideram a forma crônica quando a doença dura mais de
seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual
ocorre a infecção. As crianças são as mais afetadas. Naquelas com menos de
um ano, esse risco chega a 90%; entre 1 e 5 anos, varia entre 20% e 50%. Em
adultos, o índice cai para 5% a 10%.
O diagnóstico da hepatite B é
feito por meio de exame de sangue específico. Após o resultado positivo, o
médico indicará o tratamento adequado. Além dos medicamentos
(quando necessários), indica-se corte no consumo de bebidas alcoólicas pelo
período mínimo de seis meses e remédios para aliviar sintomas como vômito e
febre.
Além disso, toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os exames
para detectar a hepatites, a aids e a sífilis. Esse cuidado é fundamental para
evitar a transmissão de mãe para filho. Em caso positivo, é necessário seguir
todas as recomendações médicas, inclusive sobre o tipo de parto e amamentação.
Hepatite C
A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV), já tendo
sido chamada de “hepatite não A não B”. O vírus C, assim como o vírus causador
da hepatite B, está presente no sangue. Entre as causas de transmissão estão:
. Transfusão de sangue;
. Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas,
cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar,
escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou
para confecção de tatuagem e colocação de piercings;
. Da mãe infectada para o filho durante a gravidez (mais rara);
. Sexo sem camisinha com uma pessoa infectada (mais rara).
A transmissão sexual do HCV entre parceiros heterossexuais é muito pouco
frequente, principalmente nos casais monogâmicos. Sendo assim, a hepatite C não
é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST); porém, entre homens que fazem
sexo com homens (HSH) e na presença da infecção pelo HIV, a via sexual deve ser
considerada para a transmissão do HCV.
O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro.
Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos,
febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O
diagnóstico precoce da hepatite amplia a eficácia do tratamento. Existem
centros de assistência do SUS em todos os estados do país que disponibilizam
tratamento para a hepatite C.
Quando a infecção pelo HCV persiste por mais de seis meses, o que é comum em
até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica. Cerca de 20%
dos infectados cronicamente pelo HCV podem evoluir para cirrose hepática e
cerca de 1% a 5% para câncer de fígado. O tratamento da hepatite C depende do
tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é
necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos
pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular.
Previna-se
Não existe vacina contra a hepatite C, mas evitar a doença é muito fácil. Basta
não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com
sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades
individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e
a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos,
cachimbos, seringas e agulhas descartáveis. Toda mulher grávida precisa fazer o
pré-natal. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as
recomendações médicas, inclusive sobre o tipo de parto e amamentação (fissuras
no seio da mãe podem permitir a passagem de sangue).
Hepatite D
A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas
esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa. E
sua transmissão ocorre igual a do vírus B.
Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar
sintomas ou sinais discretos da doença.
A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo
vírus D. Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou
atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de
seis meses).
Infecção simultânea dos vírus D e B
Na maioria das vezes manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Não há
tratamento específico e a recomendação médica consiste em repouso e alimentação
leve e proibição do consumo de bebidas alcoólicas por um ano.
Infecção pelo vírus D em portadores do vírus B
Nesses casos, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo
formas fulminantes de hepatite. Pelo caráter grave dessa forma de hepatite, o diagnóstico
deve ser feito o mais rápido possível e o tratamento só pode ser indicado por
médico especializado. É a principal causa de cirrose hepática em crianças e
adultos jovens na região amazônica do Brasil.
Previna-se
Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas
de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.
Hepatite E
De ocorrência rara no Brasil e comum na Ásia e África, a hepatite do
tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus VHE. Sua transmissão é
fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos
contaminados pelo vírus. Como as outras variações da doença quase não
apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura,
enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura
e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.
O diagnóstico é realizado por exame de sangue, no qual
se procura por anticorpos anti-HEV. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento,
sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta
pobre em gorduras. A internação só é indicada em pacientes com quadro clínico
mais grave, principalmente mulheres grávidas.
Previna-se
A melhor forma de se evitar a doença é melhorando as condições de higiene e
de saneamento básico.
Vacinas
Atualmente,
existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O Ministério da Saúde
oferece vacina contra a hepatite B nos postos de saúde do SUS e contra a
hepatite A nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Não existe
vacina contra a hepatite C, o que reforça a necessidade de um controle
adequado da cadeia de transmissão no domicílio e na comunidade, bem como entre
grupos vulneráveis, por meio de políticas de redução de danos.
A vacina contra a hepatite A não faz parte do calendário nacional de vacinação.
O encaminhamento, quando indicado, deverá ser feito pelo médico. No entanto,
essa vacina está disponível no CRIE nas seguintes situações:
. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia;
. portadores crônicos das hepatites B ou C;
. coagulopatias;
. crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
. adultos com HIV/aids que sejam portadores das hepatites B ou C;
. doenças de depósito (doenças genéticas);
. fibrose cística;
. trissomias (como síndrome de Down);
. imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de
transplantes;
. transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de
transplantes;
. hemoglobinopatias (doenças do sangue).
A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança,
do adolescente e do adulto e está disponível nas salas de vacina do Sistema
Único de Saúde (SUS), que ampliou a oferta da vacina para a faixa etária de 30
a 49 anos. Além disso, todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo
após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a
gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a
imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar
a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema
vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à
unidade pública de saúde.
A oferta
dessa vacina estende-se, também, a outros grupos em situações de maior
vulnerabilidade, independentemente da faixa etária:
. gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
. trabalhadores da saúde;
. portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST);
. bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários;
. carcereiros de delegacia e de penitenciárias;
. coletadores de lixo hospitalar e domiciliar;
. comunicantes sexuais de portadores de hepatite B;
. doadores de sangue;
. homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo;
. lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;
. pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de
menores, forças armadas, entre outras);
. manicures, pedicures e podólogos;
. populações de assentamentos e acampamentos;
. populações indígenas;
. potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou
politransfundidos;
. profissionais do sexo/prostitutas;
. usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
. caminhoneiros.
Gostaram? Quanta coisa né...
Mas prestem atenção, afinal prevenir é melhor do que se
ferrar!!!
Até logo galera
Falando sobre...DST (doenças sexualmente transmissíveis)
Bom galera, hoje vamos falar de outra
DSTs, mais comuns e que diferente das hepatites B e C, tem um tratamento um
pouco mais simples, mas nem por isso deixam de trazer danos para a saúde...
Prontos? Vamos...
Clamídia e
Gonorreia
O que são?
Clamídia e gonorreia
são infecções causadas por bactérias que podem atingir os órgãos genitais
masculinos e femininos. A clamídia é muito comum entre os adolescentes e
adultos jovens, podendo causar graves problemas à saúde. A gonorreia pode
infectar o pênis, o colo do útero, o reto (canal anal), a garganta e os olhos.
Quando não tratadas, essas doenças podem causar infertilidade (dificuldade para
ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre
outros danos à saúde.
Sinais e sintomas
Nas mulheres,
pode haver dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), aumento de
corrimento, sangramento fora da época da menstruação, dor ou sangramento
durante a relação sexual. Entretanto, é muito comum estar doente e não ter
sintoma algum. Por isso, é recomendável procurar um serviço de saúde
periodicamente, em especial se houve sexo sem camisinha.
Nos homens,
normalmente há uma sensação de ardor e esquentamento ao urinar, podendo causar
corrimento ou pus, além de dor nos testículos. É possível que não haja sintomas
e o homem transmita a doença sem saber. Para evitar, é necessário o uso da camisinha em todas as relações sexuais.
Diagnóstico
Por meio da
consulta com um profissional de saúde, exame clínico específico e coleta de
secreções genitais.
Tratamento
Na presença
de qualquer sinal ou sintoma dessas DST, é recomendado procurar um profissional
de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado, com o uso
de antibióticos específicos.
Oftalmia Neonatal
É uma
conjuntivite do recém-nascido após contaminação durante o nascimento, com
secreções genitais da mãe infectada por clamídia e gonorreia, que não foram
tratadas. Surge no primeiro mês de vida e pode levar à cegueira, se não
prevenida ou tratada adequadamente.
·
Sinais e
sintomas - Vermelhidão e inchaço das pálpebras e/ou presença de secreção (pus)
nos olhos.
·
Prevenção -
Deve ser feita a prevenção em todos os recém-nascidos com um colírio, aplicado
na primeira hora após o nascimento ainda na maternidade.
·
Tratamento -
Toda oftalmia neonatal deve receber tratamento imediato para as principais
bactérias causadoras (gonococo, causador da gonorreia e clamídia), a fim de
prevenir consequências graves, como a cegueira. A mãe e seu(s) parceiro(s)
sexuais devem sempre ser avaliados e tratados.
Tricomoníase
O que é
É uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.
Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, e nos homens, o
pênis.
Sinais e Sintomas
Os sintomas mais comuns são dor durante a relação sexual, ardência e
dificuldade para urinar, coceira nos órgãos sexuais, porém a maioria das
pessoas infectadas não sente alterações no organismo.
Formas de contágio
A doença pode ser transmitida pelo sexo sem camisinha com uma pessoa infectada. Para evitá-la, é necessário usar
camisinha em todas as relações sexuais (vaginais, orais ou anais). É a forma
mais simples e eficaz de evitar uma doença sexualmente transmissível.
Tratamento
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa DST, é recomendado
procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do
tratamento adequado. Os parceiros também precisam de tratamento, para que não
haja nova contaminação da doença.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Falando sobre...Hepatites
Fala ai galerinha, tudo certo?
O nosso tema de hoje são as hepatites, e ai o que vocês sabem sobre esses bichinhos?
Vamos lá então?
A gente havia postado um vídeo sobre essas doenças, vamos falar um pouquinho de cada uma, afinal quanto mais soubermos, melhor né!
Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
• Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
• Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
• Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D) No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.
Muitas pessoas desconhecem as hepatites virais e suas formas de transmissão mesmo quando estão vivendo em um ambiente propício à contaminação.
Para aumentar o acesso da sociedade às formas de prevenção, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais lançou uma campanha com dois grandes públicos: profissionais de salões de beleza e de estúdios de tatuagem.
Profissionais de salões de beleza
Com o tema “meu salão livre das hepatites”, essa campanha foi criada para orientar manicures e pedicures sobre práticas seguras no ambiente de trabalho, buscando prevenir tanto o profissional quanto seus clientes. Profissionais de estúdios de tatuagem
Com o tema “este estúdio de tatuagem se preocupa com você, previna-se das hepatites”, esse selo foi criado para mobilizar estúdios de tatuagem sobre práticas seguras no ambiente de trabalho, buscando prevenir tanto o profissional quanto seus clientes.
E ai, gostaram? Deem sua opinião, até mais pessoal...
Fontes: Ministério da saúde e Projeto Diretrizes
O nosso tema de hoje são as hepatites, e ai o que vocês sabem sobre esses bichinhos?
Vamos lá então?
A gente havia postado um vídeo sobre essas doenças, vamos falar um pouquinho de cada uma, afinal quanto mais soubermos, melhor né!
Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
• Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
• Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
• Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D) No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.
Muitas pessoas desconhecem as hepatites virais e suas formas de transmissão mesmo quando estão vivendo em um ambiente propício à contaminação.
Para aumentar o acesso da sociedade às formas de prevenção, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais lançou uma campanha com dois grandes públicos: profissionais de salões de beleza e de estúdios de tatuagem.
Profissionais de salões de beleza
Com o tema “meu salão livre das hepatites”, essa campanha foi criada para orientar manicures e pedicures sobre práticas seguras no ambiente de trabalho, buscando prevenir tanto o profissional quanto seus clientes. Profissionais de estúdios de tatuagem
Com o tema “este estúdio de tatuagem se preocupa com você, previna-se das hepatites”, esse selo foi criado para mobilizar estúdios de tatuagem sobre práticas seguras no ambiente de trabalho, buscando prevenir tanto o profissional quanto seus clientes.
E ai, gostaram? Deem sua opinião, até mais pessoal...
Fontes: Ministério da saúde e Projeto Diretrizes
terça-feira, 29 de outubro de 2013
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